Mais Que Uma Babá

 

 

O que Deus uniu ninguém pode separar

Eu nunca estive tão nervosa, mas dizem que quando você está perto do seu amor, você sente coisas inexplicáveis. É difícil voltar, não sei porque, Mas é! 

Como ele me recebera? Me dará um abraço ou um simples oi?

Não importa, eu já estou aqui. Minha única certeza é que Robert será sempre o mesmo.

~Toc, toc, toc.- Minhas mãos tremiam.

-Luaaa!- Não demorou para que abrisse a porta assim que me viu pela janela.

-Awn meu pequeno. Que saudade!!- Lhe dei um abraço apertado.

-Tambem tava.- Ele me olhou- Você ta mais linda ainda.- Ele sorriu.

- Eu? Você que ta um gato heeim.- Fiz cócegas nele.

-Para- disse rindo.- Vem cá vou te mostrar as coisas.

- Que coisas... nossa!- Literalmente Nossa! A casa estava... Linda. Um aroma ótimo me lembrava que estava faminta, mas... a decoração, as flores, os quadros?

Isso sim era uma casa.

- O que aconteceu por aqui?- Disse fechando a porta

- Ah papai e aquela bruxa se separaram, então ele resolveu que tudo deveria mudar. Tudo.- Separaram?

-Separaram?

-Éh,mas ele não me contou.- Deu de ombros.- Ahh, eu ganhei uma moto muuuito linda, quer ver?

- Claro, Ta no jardim.- Ele me puxou pela mão. Ele estava lindo e feliz.- Tcharaaam

- Uaau. Foi merecida essa moto mocinho?

- Claro ue.- Ele fez bico.

- Ta bom então.- Ri- Er... e o seu pai?

- Acho que foi correr.- Ele sentou-se no chão para brincar.- Quer brincar?

- Agora não, to um pouco cansada.- Ele fez cara de triste.- Mas depois prometo que brinco.- Sorri pra ele passando a mão em seu cabelo.- Vou ficar apenas olhando.

- Ta bom.

Alguns minutos depois...

-Robeeert.- Meu coração bateu mais forte. Sim, era a voz dele, era ele.- Robert, onde você ta?

- No jardim pai.- Ele respondeu com um berro,.

- De quem são aquelas mala qu...- Que estão na sala? 

- Acho que são minhas.- Sorri torto. Acho que ele não acreditou.

- Bem vinda de volta!- Ele sorriu, Ah que sorriso perfeito. De repente meu sorriso se esticou quando vi seus braços abrindo para me dar um abraço.

O abracei forte.

-Desculpa, desculpa, desculpa- era a única coisa que eu conseguia dizer: Desculpa.