Alguns Dias Depois...
- Lua a gente só briga, da um tempo! O que deu em você, voltou pro colegial?- Disse sério mas sem gritar, e eu? Estava estérica.
-O que deu em mim? Não te dou a resposta, mas te dou a solução: Demite ela Arthur, To falando sério.- Encarei-o
-Por que eu demitiria uma das minhas melhores funcionárias?
- Melhor porque ela dá em cima de você, neh seu cachorro- disse entre dentes dando o último tapa.
Forçou uma risada- Não exagera.- Era pra'quele ser o último tapa mas eu não resisti. Ele segurou meus braços e acredite mesmo gostando de estar nos seus braços eu lutava pra sair deles quando eu estava com raiva.- Para! Você é o amor da minha vida Lua, a gente tem um filho juntos, será que depois de todo esse tempo você ainda não consegue confiar em mim?
Suspirei e desisti. Sentei no sofá e ele me abraçou. Como eu poderia competir com isso? Essa cara de injustiçado- e de que estava certo-, Esse olhar carente, o carinho que ele me dava mesmo quando eu não merecia tê-lo.
- Não Vou demitir ela por "uma leve impressão" tua.
Passei as mãos no cabelo, senti meu corpo quente, minhas mãos suarem, eu não queria brigar, mas quando eu tenho certeza, ahh, eu tenho AQUELA certeza.
-Esquece!- Me limitei a falar. até porque não conseguia mais convencer ele.- Arthur, acho q...- Ficou tudo escuro, vi estrelas literalmente e tudo girar, e então, havia desmaiado.
{....}
A pior sensação é você acordar em uma cama de hospital sem saber o que tinha acontecido ainda mais como se tem um "trauma", como no meu caso. Desde os meus 16 anos quartos brancos, definitivamente, não me agradavam nenhum pouco.
Minha visão estava um pouco embaçada, eu não sentia e nem "via" o Arthur ali. Até aora eu não entendi porque desmaiei... Eu estava bem... Não to gravida! Calma.
-Bom dia!- O medico disse entrando no quarto- Melhor?
-Um pouco...- Tentei sentar.
-Lua...Você bebeu algo que não está acostumada a beber? Ou comer?
-Não! Não lembro direito mas a minha rotina foi normal.
- Okay, vou ser mais direto. Fizemos alguns exames e em um destes apontou sonífero no seu sangue.
-Isso é ridiculo! Eu não bebi sonifero.- Disse rindo- Ta errado!
- Não, não está. Você acabou de dizer que não lembra...
- Eu lembro que não bebi isso..
- Ninguém te deu nada? Alguém estranho?
-Não...- Perai
[Eu estava chegado em casa e tudo o que eu mais queria era ver Arthur e o meu príncipe.
A casa estava em silêncio, o que é bem anormal já que Arthur fazia a festa quando estava em casa. Chamei e ninguém respondeu, subi as escadas e a porta do quarto do Diego estava aberta, ele estava no berço dormindo feito um anjinho, então Arthur só poderia estar no escritório.
- O que você ta fazendo aqui?- Disse com a mão na cintura
- Esperando o Thur.- Sorriu.
ri ironicamente- Ah, o meu marido que é apenas seu chefe. Entendi.- Ela tirou aquele sorriso estupido da cara- Agora desinfeta. Vai.
- O Arthur pediu...
- To nem ai. Não quero você na minha casa. Agora sai. VAI.-
- Okay, okay... O Arthur pediu pra te entregar esse chá. Sla neh, vai entender.- Deu de ombros- Tchau querida.- Acenou.
- Tchau baranga...] QUE VADIA.
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