Mais Que Uma Babá

 
Pouco não me serve, médio não me satisfaz, metades nunca foram meu forte!

Ele começou a ri, mas percebeu meu olhar sobre ele.

Francamente, o que havia de engraçado? A final, ela estava na m...

Uma onda de "choque de realidade" tomou conta do meu corpo e foi aí que eu percebi. Isso não tinha nada a ver comigo, essa casa não era minha, ou nossa, era do Arthur apenas dele- Além de Robert, Claro-. Nos nem ao menos tinhamos um romance esclarecido.

Que Clichê, como nos livro, e outras historinhas, a borralheira apaixonada sentindo ciúmes do bonitão.

Parou de rir e tudo ficou em silêncio a não- Ser pelo tic-tac do relógio.

Seu olhar eguiu meu pé então me dei conta de que sim! Estava nervosa/Brava/Fula... Arthur Arqueou a sobrancelha direita e sorriu, desligou a tv e bateu a mão na cama fazendo menção para que eu sentasse.

- Não sou uma garota de programa Arthur!- Disse séria- Nem uma menininha...- Fechei a porta.- E muito menos infantil. Para de brincar.

Enrugou a testa.

-Do que você ta falando?- Disse calmo.

-Sem satisfações pra quem é apenas uma "empregada".- Eu ainda estava de pé, apenas escorada na porta. Queria não poder dizer isso ou até mesmo não sentir. Porém não posso.

- Meu Deus Lua- Ele levantou e colocou as mãos para cima como e fose " E lá vamos nós de novo"- Por que você simplesmente não para com esse drama, ou melhor, ciúme?

Ignorei o fato de ter sido chamada de dramática e ciumenta, eu estava mesmo sendo?

Bufei e sai do quarto.

Arrg, por que diabos eu estava agindo feito uma criança? Eu estou me sentindo deslocada em um lugar que eu contribui pra crescer. Não tem nada meu ali ou aqui ou naquele canto e que assim fosse.

Depois de algum tempo, tomei um banho- meio relaxante-. Assim que saí do banho coloquei o meu roupão, e o meu cabelo já esteve melhor. Estava de frente para o espelho penteando o cabelo quando alguém bate imperativamente na porta. Arthur? Talvez, mas a batida ainda tinha um toque leve.

-Entra- Disse com a voz tremula saíndo do banheiro.