- É... você também- nossa estava tudo muito sem graça. Não
era o mesmo clima. Era estranho.- E então o que as noites daqui reservam?
- Nossa, ta evoluindo sabia- rimos- aqueles bailes ripongas
quase nem vejo mais, agora tem umas baladas boas você vai curti, garota da
cidade grande.
- Uau, que apelido criativo- ironizei.- Então, eu, você e
sophia poderíamos ir.
- É pode ser... Bom só passei aqui pra, te dar um oi mesmo.
ATÉ- Saiu do local.
- Ufa.- me joguei sobre o sofá.
Eu me refugiei pra cá pra poder ter tranquilidade e
pensar- disse me levantando do sofá ,
fui até o quarto batendo pé como uma criança de mal humor fazendo um agito na
escada caracol.- Chego aqui e quem eu encontro no meu primeiro dia? Minha
antiga paixão. Eu sou azarada em tudo mesmo.
- Falei por interromper meu cochilo Lua.- Disse Sophia com
cara de brava na porta do quarto.
- Ah vai se catar sophia.- Disse grosseiramente e bati a
porta do quarto de hospedes. Bom eu estava esquecendo que não estava na minha
casa. Que saco! Por que ela faz esse tipo de coisa? Odeio quando ela me trata
como criança, querendo achar partidos pra mim, eu já sou adulta hora bolas.
Depois de parar e refletir, eu me toquei que tinha que
deixar de parecer uma adolescente e começar a curtir a minha vida torta, parar
de ser uma mulher -com mais de 20 anos – resmungona.
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