- Nao queria nem sair.
Apenas estar com você, o programa mais simples do mundo. Olha Lua você é a
minha unica familia e com você lá eu não tenho mais ninguém. Não estou pedindo
que abandone sua vida lá por mim, só quero que você... De atenção pra ua
pimpolha chata.- Estacionei o carro.
- Eu... Eu não sabia que
isso tudo era importante pra você, desculpa, eu olho pra você e vejo a Sophia
crescida, independente, um pouco imatura na bebida- rimos-, mas a pessoa mais
realista desse mundo. Jamais imaginaria que você quisesse a minha atenção, logo
a minha.
- Sim a sua. A melhor de
todas.- sorriu- você é minha irmã mais velha e sem discussão.- Puxei-a para um
abraço bem apertado. Realmente, Sô sempre teve ciúmes de qualquer ser humano
perto de mim.
- Então. Bora curtir a
noite.
- E o Bê?
- Nops. Vamos pra casa e lá
eu ligo e explico tudo.- Pisquei pra ela e dei “meia volta”. Já que era um
programa de “Irmãs” que ela queria, então tudo bem. Assim que chegamos em casa
deixei sophia na sala e fui trocar de roupa . Toda a vez que olhava para aquele
desenho que o Robert deixara na minha mala- com a ajuda de Arthur é claro-,me
dava uma vontade de morder aquelas bochechas fofas. E quando eu lembrava do
Robert eu sentia vontade de ter o Arthur por perto, beija-lo, toca-lo... Então
pensar naquele menino atentado estava fora de cogitação.
- Não, a Lua não está em
casa- Sophia dizia com a voz grossa e um tanto alterada.- Também não sei que
horas ela volta e se soubesse não te falaria...
- Sophiiia- a repreendi e
ela logo desligou o telefone e me olhou assustada.- Quem era Sô?
Nenhum comentário:
Postar um comentário