coisas DE
uma ADOLESCENTE
[ Capitulo grande pra compensar o tempo perdido, comentem pf, bjuus]
Alguns Dias se passaram e eu e Sophia já não nos falávamos e eu nem sei porque. Ela passava reto, sempre tinha desculpas esfarrapadas. Então decidi esquecer.
Falando na demonia.
SMS Sophia:
Kurt precisa de nós, Casa 44 da rua atras da escola. É urgente.
Ps: Sorry Por tudo.
O que ela quis dizer com "Kurt precisa de nós"? Affz
S.O.S sábado de manhã? É isso mesmo. Levantei rapidamente, estava frio. Peguei minha calça de moletom, uma blusa branca básica e um casaco de colegial. Me vesti e fui prendendo o cabelo em um rabo de cavalo pelo caminho. Lavei o rosto e escovei os dentes. Desci as escadas o café já estava pronto, mamãe não estava em casa, ótimo!! Peguei uns pães de queijo e comi rápido.
Assim que estava saindo percebi alo diferente. Tipo um carro na frente da minha casa, o carro do Arthur, sim! Não tinha como não ser. Cocei a nuca e virei para trás dando de cara com Arthur.
- Credo o que você ta fazendo aqui?- Disse confusa.- Não, não, não. Você não dormiu aqui neh?-
- Nao?- Ele disse coçando a cabeça- Olha foi mals...
- Cala essa boca seu pervertido.- Bufei- Minha mãe vai me matar, Cara. Alguém viu você saindo?
- Você.
- Não é possivel, ou é burro ou é MUITO burro. Escolhe.- Ele parecia nervoso, não se mexia e mal conseguia falar, poderia jurar que estava tremendo. Algo tinha acontecido e eu estava com receio de perguntar.
- Lua... Agora não dá, Sério- Disse indo em direção ao carro. Corri até a porta do carro e cruzei os braços impedindo-o de passar.
- Nervoso?
- Sai garota.- Disse- É sério guy, eu preciso ir.- Não e mexia, fiquei estática ali e não sairia até ele me dizer.
Ele segurou meus ombros e eu fechei os olhos, eu tinha medo dele... um pouco. Ele me assustava e me.... aargg
- Me s-solta- Disse firme. Ele me observou dos pés a cabeça, uma nova olhada mais pausada até chegar no meu rosto. Olhou onde suas mãos estavam e percebi que não estava de fato me apertando.
- Cansei.- Ele me prensou sobre o seu corpo, passou seu braço por baixo do meu e com a mão livre tocou minha nuca. Nossos lábios se colaram rápido e vorazmente, o que foi aquilo?
Meus olhos estavam abertos no primeiro momento, mas... quando senti seu cheiro, mds, entrei em extase! Minhas mãos não me obedeciam, não acalmaram-se enquanto não desenharam cada trasso do seu rosto, ou a macies do seu cabelo.
- Aguiar!!- Disse incrédula, nos separando.
- Não gostou? Não era o que você queria?- Disse irritado
- Obvio que não. - franzi o cenho. Ri nervosa.- Você é tão ridiculo! Talvez eu quisesse, mas... cai na real, é você, o que esperar...- O olhei- Disso?- Senti meus olhos lacrimejarem, mas não daria a ele este gosto.- Eu não sou as garotas que você ta acostumado e nem ela é.- Apontei para dentro de casa.- Eu suporto ela, ela faz da minha vida um inferno, mas tenta mexer com qualquer pessoa dessa casa. TENTA ARTHUR.
- Arthur?- Disse confuso.
- Não é a porra do seu nome?- Assentiu.- Que bom. - sai da frente do carro.
Assim que ai, me virei novamente- Não entra mais aqui se não eu chamo a policia.- Sai sapateando. Arrg
Idiota. Ele acha que o mundo gira em torno dele, tudo ele... Aff. O que as pessoas vêem nele? Mas fala ai Lua, o que você viu?
"Cansei", Essas foram as palavras corajosas dele, isso que ele fala antes de beijar alguém? "Não gostou? Não era o que você queria?" Eu em se quer sabia o que eu queria seu demente, você estragou tudo, como sempre.
Algum tempo depois cheguei no local em que a Sophia havia me falado e não havia ninguém, nem mesmo uma casa, nem nada. Estava deserto. Ouvi alguns passos e achei que fossem deles. Mas não era.
- Perdida?- Essa voz não me era estranha, mas o rosto eu não conhecia.
- Não!- Dei uns passos para trás.
- Com medo?
- Não!- Sim!
- Vamos embora daqui, há coisa que você não vai querer ver.
- Cadê os meus amigos?- Ele riu.- Do que você ta rindo?- Me dei conta de que estava gritando.
- Calma. Não sabia que o Arthur chamava meninas pra defender ele.
- An? Não estou falando desse idiota. Cade os meus amigos. Responde.
- Ahhh. A nerdizinha e o gay? Bom, digamos que o Arthur ficou no lugar deles.- Ai ai, meu Deus, onde eu fui me meter.- ão entendeu não é? Pois bem, Arthur virou bom moço e agora defende os indefesos.- riu- Acontece que ele se deu mal. Seus amigos, cagões, já devem estar em casa a uma hora dessas, bom, você demorou.
Mds. Calma Lua, relaxa. Eu vi a perna do Arthur, não sei, não sei... MDS O ARTHUR TAVA MORTO?
-SOCORROOOOOOO. ME AJUDAAAA. SOCORROO.-
- Cala boca garota, quer morrer?
- Me mata então.- disse nervosa. Coloquei a mão no bolso. Meu estilete, aula de artes serve para algo. Apontei o objeto.- Eu não tenho medo de usar,- ele levantou as mãos.- Cade ele?
- Procura. Você acha mesmo que me assusta com isso? E tenho uma arma, te mato a hora que eu quiser.- Estremeci- Mas não vou. - riu
O que ele achava de tão engraçado? Saiu da minha frente e sumiu no nada. Relaxa!
Ouvia alguns gemidos, ele estava vivo. Ufa. Calma.
- Arthur, fala comigo- disse dando alguns tapas no seu rosto.- Arthur. Não faz isso, serio, prometo não xingar você.- Ele não acordava, Meu celular. Claro. Chamei uma ambulância e obviamente Sophia e Kurt me devia várias explicações. - Acorda seu idiota.- Chorei.- Por favor Aguiar, por favor. E-eu não sei o que fazer, acorda. Por favor.
- P-por f-avor?- Tossiu.
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