Always Whit You

    

Lua: Você me prometeu que ia tentar.

Arthur: ele falou de você.

Lua: Escuta, Você é mais do que isso, eu sei que você não ia ficar bem em ver aquele infeliz morto, você é age pelo bem Arthur, não pelo mau... só eu sei o peso que a tua consciência ia ficar. Olha pra mim- ele me mirou- A vida é mais do que isso, a nossa liberdade vai além de tudo isso, as coisas não se resolvem assim, existe deus lá encima e a justiça aqui em baixo.

Arthur: que nem sempre é justa.

Lua: Não importa acima disso tudo, tem alguém que reserva coisas boas pra quem as planta e o mesmo serve para as coisas ruins.

Arthur: é que me deu raiva quando ele falou de você, não gosto. Eu odeio, olha o que ele fez com você, te agrediu... Foi pouco o que eu fiz com ele.

Lua: Eu sei Sr. Huck agora minha vez de cuidar de você, posso?- Sorri e ele retribuiu com aquele sorriso congelante e apaixonante.

A sorte é que eu me previno bastante, e minha mãe enciste em colocar kit de primeiro socorros na minha bolça, ate que convém. - Ta doendo?

Arthur: Um pouco, ai Lua devagar.

Lua: Se você não ficar com medo do curativo eu faço né. Pronto.

Arthur: Esse treco ta ardendo.

Lua; ta eu sopro, seu chato. – Guardei minhas coisas na bolsa e comecei a soprar, perto do canto da sua boca, onde foi o machucado, é foi um tanto feio, mais nada comparado ao rosto de Pedro que ficou uma beleza kkk- deve estar querendo uma plástica agora.- Não pude conter o riso.

Arthur: Você fica linda assim.- Arthur me olhou fixamente nos olhos.

Lua: Arthur!- Disse sentindo meu rosto corar imediatamente, colocando uma mexa do cabelo para trás. Pude sentir seus dedos tocando levemente meu queixo dando impulso para olha-lo, passou a mão pelo meu rosto me fazendo ficar anestesiada só com um toque, aos poucos pude sentir seu coração bater aceleradamente.  Ambas as respirações ficando ofegantes, era só eu ou meu coração queria sair pela boca? Não, o dele estava quase ultrapassando seu peito, nenhum dos dois sabia como se entregar  a um amigo, pelo menos o que eu penso.

Arthur sem pressa tocou nossos narizes, deu um leve selinho e não pude evitar de querer mais, acompanhando o beijo cheguei mais perto dele, o mesmo passou a mão por baixo do meu braço levando a mão ate minha cintura, envolvi meus braços em seu pescoço e toquei seus cabelos macios, estava tudo ótimo tirando o fato de ele ser meu melhor amigo.