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Heeey Girls/Boys... sou apenas uma Adolescente que está se descobrindo,ah viva cada minuto da tua adolescência com responsabilidade!Chorar, cair, levantar, sorrir, fazer loukuras, faz parte da vida :D

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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Web Mais Que Uma Babá




“Coloque a lealdade e a confiança acima de qualquer coisa; não te alies aos moralmente inferiores; não receies corrigir teus erros. (Confúcio)”.

“Percebo que ele não me tirara daqui, Bom não tinha uma distancia muito grande da janela do quarto ate o chão, eu provavelmente quebraria um braço então... Claro que estou sendo irônica! Esta casa tem o que quatro andares? Teria que arriscar, este era o único jeito de não ser demitida no meu primeiro dia, e eu ainda tenho muito o que ensinar pra este menino”
Doce Lua apesar da travessura acreditava na mudança de postura e de estado do garoto. Pois ate mesmo se arriscaria. Alguma coisa dentro dela dizia que aquele garoto nunca a ouviria, de jeito algum.
Lua ouviu uma correria naquele corredor, o que poderia ser? Um único Robert não teria vários pés. Talvez usasse seu truque favorito ao invés de pular a janela. Grampo de cabelo, seu melhor amigo desde... Os tempos de castigo.
Em fim conseguiu sair do quarto.
-Que correria é essa aqui?- Perguntou se esquivando dos brinquedos jogados e das almofadas.
-Pensei que você nunca ia sair. Atacar galera- “Puts” pensou Lua estou ferrada. Lua não sabia se corria ou se ria. Não dava pra fazer os dois juntos não em sua situação. Chegou ate o jardim e eles haviam parado de segui-la. Colocou as mãos no joelho e se inclinou para frente respirando rápido.
-Não diz que você é uma daquelas crianças terríveis- ela viu uma menina com os olhos claros cabelos loiros e com uma inocência no olhar.
-Não. Eu disse pro Robert não fazer isso mas sabe como os homens são néh- ela disse com as mãos na cintura.
Lua Riu - aé e como eles são?
- Não sei minha mãe não terminou de me contar- riram.
-Ok! Se você me ajudar a acabar com esta bagunça eu agradeceria. – Sorriu.
...
-A Alice é uma traidora mesmo. - ele disse emburrado sentado no sofá.
- Não ela é um amor, coisa que esta faltando acontecer com você- Ele bufou cruzando os braços. - Olha- ela tocou em seu ombro- eu sei que lá no fundo você ta bem longe de ser esse garoto amargurado...
- Eu não sou amargurado. - “o que é isso?” se perguntava o garoto- Você não é nada minha, não sabe de nada da minha vida.
- Sei o bastante! Que coisa em. - Ela suspirou- Vou arrumar essa bagunça. - ele levantou- aonde vai?
- Rua?
- Não, se você não vai ajudar, vai ficar bem quietinho lá no seu quarto fazendo o dever de casa. - Ela ergueu o braço e apontou para a escada- vamos.
- DROGA. Odeio essa casa.
- Que bom. - Lua disse.
Haveria de mudar com toda sua certeza. Não descansaria enquanto não desse um jeito naquele garoto.
Algo muito mais do que uma “babá” Ela não estava ali simplesmente pra ser uma babá, queria que aquele garoto realmente achasse que poderia tê-la como amiga, ou talvez a mãe que nunca teve.
““... “Que isso Lua, Sua paixão por crianças não pode falar tão alto assim” - Ela ajeitava as almofadas do sofá. “Lembre-se de que ninguém pode ocupar o posto da mãe dele... Aff quanto mais eu me aproximo dessas famílias mais falta eu vou sentir depois, o que adianta acreditar que esse menino vai mudar fazer o milagre do pai dele ser compreensivo e afetuoso com o garoto, se depois você vai embora?”.
Tão longe disso se Lua fosse uma simples babá, mal sabe o que o destino aguarda, mal sabe o que é destinado por ele.
- Boa Noite Sr. Arthur- Cumprimentou o mesmo e logo viu a “esposa”- Sra. Monica.
A mulher a olhou de cima a baixo e disse- Nem tanto- adentrou- Bom preciso que prepare o jantar.
- Desculpe, mas aqui eu não sou uma cozinheira sou apenas a babá. Com licença. - Lua virou-se e chamaram sua atenção.
- Como? Eu não lhe pago pra fazer o que você quer, mas sim o que eu quero. - ela se aproximou de Lua com as mãos na cintura. - E olhe be...
- Monica?- Arthur saiu do escritório – O que se passa aqui?
- Nada. - Falou rapidamente- Apenas pedi a Lua que fosse ver nosso filhote. - ela sorriu sínica.
- Hm, mesmo?- ele parecia saber que tinha algo errado ali- Digo tudo bem então- logo voltara àquela pose de mandão.
- Com Licença mais uma vez. - Lua subiu as escadas calmamente e quando chegou no corredor de cima respirou aliviada.- Ai meu Deus- levou a mão ao peito. Será que aquele garotinho tinha razão? Lua bateu na porta.
- VAI EMBORA SUA LOUCA- Robert gritou.
- Obrigado pelo elogio- Lua disse. - Abre, por favor. - o menino nada falou, apenas continuou sentado na cadeira do computador se embalando- Eu preciso falar com você, acho que está certo. - Ele ergueu as sobrancelhas.
- Ta entra- ele abriu a porta- quer sentar?- ele perguntou.
- Você sendo gentil? O que aconteceu?- ela sorriu.
- Ér... Er... Fala ai vai.
- Sua tia gosta de você?- o garoto olhou a parede.
- Claro que gosta ela é minha tia.- ele disse coçando os olhos.
- Digo, ela nunca fala nada feio pra você?
- Por que você ta me perguntando isso? E Por que eu responderia?
- Porque eu...posso ser sua amiga, é legal ter alguém pra conversar.
Ele sorriu- Minha mãe me falava que adorava a Alice e que era pra mim cuidar dela. Então nem tente fazer mal pra ela viu- ele disse.

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