"Não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito."
- Odeio quando você toma as decisões parece minha mãe- Disse
em um tom tão baixo que garanto que não era pra mim ter escutado.
- Eu ouvi, bêbada- Ri sozinha. Escutei a campainha tocar- Eu
atendo.- Dãã. Você é ridícula Lua! Apenas você na Sala ( Sendo que a outra
moradora estava no banheiro) como mais alguém ia se despor a abrir a porta?
- ér... A Sophia ta ai?- Aqueles olhos me vidravam muito,
eram de um poder incrível, grandes esmeraldas implantadas no lugar daquilo que
nós dizemos serem olhos. (Mas ainda sim, nada se comparava com os olhos
castanhos do Arthur, nada!)
- Ela está no banho, entre.- Fechei a porta assim que ele
entrou.
- Crianças aqui?
- Como?- Olhei para a mão dele, ele havia pegado o desenho
que Robert fez pra mim.- Ahh este desenho foi o meu...- olhei bem para aquele
desenho, “meu filho” eu o considerava.- Meu pequenino que fez... Ain meu deu...
Robert, eu esqueci completamente dele, Céus. E se ele estiver precisando de mim
Bê raam.- Dizia apavora.
- Ei... Calma- riu- Ele deve estar bem, ele ligaria pra
você, se alguma coisa ruim acontecesse .- Tocou meu rosto- Você fica linda
preocupada.- Corei- Ficou mais ainda agora.- Se aproximou de mim e pude sentir
sua respiração. Senti o toque do nariz geladinho dele roçar sobre a minha
bochecha. E em fim ele selar nossos lábios.- Você me deixa...
- ér... Desculpa, mas preciso ligar pra ele. Desculpa mesmo-
Subi as escadas correndo e... Aaaah obrigado por já estar no quarto. Preciso
ligar pro Robert, tadinho. Deve estar pesando que eu não estou nem ai pra ele.
Peguei o celular e disquei o numero da residência dos Aguiar.
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