Uma semana depois....
- Ai coisa boa! Viva a liberdade- Abri os
braços e deixei o sol bater nos meus óculos escuros.
- Aff deixa de ser dramática, você só vai
passar um mês lá.- Disse Sophia levantando meus óculos para que pudesse me
ver.- E vamos combinar é muito pouco tempo – sorriu.
- Pois é- Coloquei meus óculos de novo e me
limitei a falar. Será que ela não se tocava de que eu estava cheia das defesas
dela contra mim? Será que ela não se ligava de que ela é a única opção de
amizade minha nas férias e que se eu chamar ela pra ir lá em casa eu vou acabar
sobrando na situação? Não acho que ela não caia na real. Comecei a caminhar ate
a o carro, mas ela segurou meu ombro.
- Eu sei que não fui a melhor amiga pra você
nesse tempo. Mas... entenda é difícil pra mim, Lucia e Lua, duas pessoas tão
iguais mais tão diferentes. Vou passar a tentar entender você, isso se você
ainda quiser essa chata aqui...
- Vlw... Claro que eu preciso- abracei-a- Acho
que você precisa saber da minha decisão.
- Que decisão?- fomos caminhando.
- Que eu não vou mais morar com a minha mãe.-
Disse olhando pro pôr-do-sol que por sinal se dava pra ver muito bem daquele
acampamento.- Cansei da vida injusta que eu to levando lá.
- O que? Como assim Lua? Sustento você não tem
e com quem você vai morar, com o seu pai?
- Calma Sop. Muitas perguntas. Bom tem um
trabalho á perto, nada difícil demais, eu estava pensando em alugar ou comprar
um apê, porque meu pai não vai me aceitar lá com toda certeza.
- Você acha que ele não mudou? Bom pense... o
acordo na justiça era que cada gêmea ficasse com um , Lucia está com a sua mãe
no momento e você sempre gostou do seu pai. Vai nessa Luh.
- Não... Acho que ele não quer mais a mim.-
Entramos no carro.
- Bom, eu acho que sim. Quando a Lucia falava
com ele no telefone parecia sentir ciúme de um tal jeito dele. Ele tem o mesmo
gênero que você.
- E você descobriu tudo isso por telefone? –
ri- só você não é? Bom talvez eu passe por lá.- Pisquei pra ela.
O caminho pra casa fora tranquilo, larguei
sophia na casa dela e quis ir em direção a casa do meu pai. É estranho dizer
Meu Pai, eu nunca tive de dizer isso, na escola eu dizia que minha mãe ia ir
nos programas realizados geralmente pelos paise eu e Lucia não estudávamos na
mesma escola meus pais evitava se cruzarem nos corredores da escola.
Bom a hora é agora. A hora de conhecer meus
irmãos postiços, minha madrasta e rever meu pai. Desci do carro e aproximei-me
do portão. Uma linda e grande casa, com jardim, piscina, pracinha... a casa do
sonho de toda pessoa.
- Posso ajuda-la?- HUMM não parecia ser uma
funcionaria, estava muito be vestida e muito elegante.
- é, eu preciso falar com o... o Marcelo.-
disse
- Marcelo.-
riu ironicamente, claro eu sou cara de pau e a educação com a minha mãe
e pai fica de longe... n convivo muito tempo com eles mesmo.- O que você
deseja?
- Por que você não pergunta o que quer saber? É
bem mais fácil.
- O que você é dele?
- Filha- ela sorriu e não pareceu surpresa,
olhou no fundo dos meus olhos e seus olhos se encheram de lagrimas.- você ta
bem?
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