- Não Lua coloridos são melhores e mais
econômicos. - Disse Robert pegando algumas caixas de pisca-pisca. Essa criança
é muito precoce
-De onde ele tirou essa ideia?- Disse Arthur.
-Normal, ele se parece com você.- Disse ela
pegando alguns enfeites.
- Você acha? Acho ele tão parecido com ela.
- Não Arthur, ele é a copia exata sua é que
você fica tão fissurado no passado que não se permite olhar pro presente, se você
olhar bem no fundo dos olhos dele, vai ver que tem os mesmos ideais.- Arthur
não sabia o que dizer, além dela falar tão delicadamente sem querer, ele estava
se rendendo a alguns encantos de Lua, ou quase todos, antes que pudesse abrir a
boca para falar ela conseguiu mudar de assunto.- que tamanho de arvore você
prefere?
- Hum, o que acha de uma gigantesca.- sorriu
- Sim, super sim, vai ficar muito legal a
nossa arvore não é Lua?- Disse Robert empolgado.
- Claro, muito linda.- O sorriso dela fazia o
mundo para- para Arthur- era estonteante, bela de mais
[....] Algum tempo depois.- Quer fazer as honras
senhor- Lua disse entregando a estrela do topo da Arvore.
- E se eu cair? É Alto né.- então Robert
falou algo que por mais simples fosse tocou o coração de Arthur.- Por que você
não coloca papai?- Uma palavrinha tão simples e que ele sempre falava, mas
dessa fez foi tão, tão tocante, tão verdadeiro.
- Érr... Claro eu coloco- sorriu.
- Nossa estou exausta, ainda bem que
terminamos a tempo não é.- Concordaram.- Bom, então o príncipe aqui vai tomar
um banho, porque esse cheiro esta terrível- ele riu.
- Nem ta.- riu
- É não está. Mas vai la se arrumar ta bem?
Deixo sua roupa la.
- Não eu quero fazer isso sozinho hoje.- Lua
concordou.
Arthur ficou admirado e se sentindo um
idiota, deixou seu filho tanto tempo só, recuado, desconfiado do mundo, de todos.
O pior é ver que a sua funcionaria trata o garoto como seu verdadeiro filho,
sim quem visse falaria que Lua tinha algum laço familiar com o garoto, mas
Arthur não. Era só mais um amigo ou parente distante, e pra ele isso era intolerável
agora, ele teria que agir como pai, um verdadeiro pai e isso ele está
aprendendo.
- Arthur!- Lua gritou o fazendo prestar
atenção nela.- Nossa você ficou estranho.
- Só me desliguei um pouco.
- Pensando em hoje?
- É, sabe, pensei que ele só trouxesse coisas
ruins pela lembrança que tenho da mãe dele, mas hoje foi diferente. Acho que
esse tempo todo estava errado, acho que jamais dei uma chance a ele.- Disse
mexendo os dedos impacientemente- Ele é só uma criança Lua, ele não deve ter
nem vagas lembranças dela porque o proibi de tudo...
- Ele tem, ele sabe quem foi a mãe dele, ee
sabe que ela foi alguém importante e que jamais será substituída por alguém ainda
mais sua tia.
- O que você quer dizer, Monica não é a
pessoa certa?
- Quem sou eu pra falar isso senhor Arthur,
Só em responda uma única coisa- esperou- Você acha mesmo que Robert foi o
verdadeiro culpado pela morte dela? Você acha que uma criança de 4, 5 anos
teria mentalidade pra isso?
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