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Capitulo 8   “Infância - A vida em tecnicolor./ Velhice - A vida em preto-e-branco. Mario Quintana”

- Bom você vai tomar um banho e ficar bem cheiroso para dormir e amanhã eu vou te trazer ideias está bem. Agora eu tenho que ir já deu minha hora. - Ela beijou a testa do menino.
- Bem que você podia ficar agora que... Bom você tinha que ir né, tchau Lua. - Ele acenou.
Lua saiu daquela casa digamos que... Feliz uma nova amizade estaria se formando. Chegou ao seu apartamento tirou o sapão e pode se olhar por inteiro no espelho. Estaria gorda ou era só mais uma insegurança besta sua? Optou pela segunda opção.
- Bu!- Sentiu alguém tocar suas costas e rir.
- Que susto sua sapeca- Lua por fim tirou a cara de emburrada e riu junto- Julie não faça mais isso.
- OK, ok. Só vim te deixar um recado. Como você esta tão atualizada não é... -Ela esticou a mão e lhe entregou um papel, mais exato uma carta.
- De quem?- Sorriu torto.
- Sei lá eu. - Deu de ombros. - Abre logo, eu estou mega curiosa. - Disse se jogando na cama.
Lua pensou um pouco, olhou para amiga que se jogara na sua cama e então abriu a carta.
...Queria esclarecer algo antes de voltar para o Brasil, para onde você esta minha amada. Não a perturbarei de modo algum, nem me preocuparei em lhe procurar, só quero que saiba que vo...
- Mas ora- Disse incrédula. - Este garoto é um...um insolente.
- Que foi leoa?- Julie ajeitou-se na cama.
- Um menino, um moleque vem me mandando cartas a mais de...duas semanas- Lua riu- E o pior é que eu sei quem é.
- Quem?
- Ah um filho de uma amiga. - Não deu bola- Mas já esta passando dos limites, ele esta se abusando demais. Na ultima carta ele falou coisas indignantes.
- Conte para ela então, poderá dar um jeito não?
- Não. Quando se está na França não tem muito que fazer não é?- Julie concordou- Bom amiga se você não se importa eu...
- Não que isso- Ela sorriu- Eu tenho que ir o Leon me espera.
- Hum, Leon. Sei- Riram. - Bye.
No outro Dia.
- Bom Dia casa. - Robert disse animado.
- Que foi pirralho? Esta aprontando algo hein?- Monica perguntou chegando na sala.
- Não. Mesmo que estivesse não mataria ninguém. - O garoto colocou língua para ela.
- Vem aqui seu moleque atrevido, vou lhe bater tanto que você vai ficar vermelho da cor de uma pimenta- Ela correu por volta da sala tentando pega-lo.
- Lua- O garoto correu ate as pernas da mulher a deixando bamba.