(n/a: vão botando pra carregar, a musica é importante!Leave Out All The Rest – Linkin Park
'Arthur, você ainda
tá vestido assim?' Falei já um pouco irritada. Já devia ser a quarta
vez que eu entrava na sala e via Arthur de boxer jogado no sofá.
A festa em
comemoração às Bodas de Prata dos pais de Sophia seria em menos de uma
hora. Eu já estava praticamente pronta, assim como diego, só faltava
Arthur resolver se mexer do sofá, e confesso que eu já estava quase
tirando ele dali a vassouradas.
'Lu, a festa é só daqui a uma hora!' Ele falou sem se mexer e eu bufei.
'Arthur, eu já
disse que a Soph pediu pra chegar um pouco antes. Vai, por favor, toma
banho e vai se arrumar.' Pedi fazendo cara de criança e juntando minhas
mãos.
'Odeio quando você
faz essa cara, sempre funciona!' Ele se levantou balançando a cabeça e
me fazendo rir. 'Também odeio quando você fala parecendo a minha mãe!'
Arthur passou os braços por minha cintura e eu espalmei minhas mãos em
seu peito nu.
'A diferença é que nem a sua mãe teria tanta paciência.' Falei sorrindo e ele negou balançando a cabeça.
'A diferença é que eu não durmo com a minha mãe!' Ele me deu um selinho rápido e correu pro quarto.
'Iidiota!' Falei alto e o ouvi dar risada já dentro do quarto.
'Já disse que você
tá linda?' Arthur comentou pela milésima ou bilionésima vez, e eu já
estava quase procurando um buraco pra me esconder.
'Já, Arthur. Quer
parar de me deixar sem graça?' Falei dando um soquinho em seu braço e
ele riu. Estávamos na entrada da casa dos pais de Sophia, Kat estava com
diego no colo mais atrás, ele certamente dormiria no meio da festa
então achei melhor leva-la para que ele não ficasse sozinho num quarto.
'Amiiiga!' Sophia me abraçou já bem alegrinha.
'Sophia, você já tá bêbada? A festa nem começou ainda!' Falei rindo enquanto ela abraçava Arthur.
'Tô bêbada nada,
lesada! Só estou... feliz!' Ela bebeu um gole do champanhe e eu olhei
pra Arthur que segurava o riso. 'Vem, vamos entrar. Essa festa hoje
promete!' Ela me puxou pela mão e eu puxei Arthur comigo.
'Cadê o Micael?' Perguntei olhando em volta.
'Ali, conversando com meu pai!' Ela apontou para os dois que conversavam animadamente.
'Uh, conversa de sogro e genro.' Arthur falou com uma cara assustada e nós rimos.
'Você não precisa
se preocupar com isso, Aguiar.' Sophia riu. 'O seu tá loooonge.' Ela
abriu os braços e eu tive certeza de que ela já estava bêbada.
'Cala boca, Sophia.' Falei dando um tapinha em seu braço.
Senti a barra do meu vestido ser puxada e olhei pra baixo encontrando diego me olhando com um bico enorme.
'Diga, meu amor!' Falei me abaixando um pouco.
'To com fome.' Ele cruzou os bracinhos emburrado e eu sorri. Céus, meu filho é um faminto.
'O que você quer
comer?' Perguntei e ele levantou os ombros. 'Soph, o que tem aí pra eu
poder dar pra ele comer?' Perguntei a olhando e ela pensou por alguns
segundos.
'Hm... eu sei que o prato principal de hoje a noite é penne, ele gosta?'
'Esse aqui é igual ao pai, amiga, o que derem ele come.'
'Hey, eu ouvi
isso!' Arthur falou se virando pra nós depois de pegar um copo de
champanhe com o garçom. 'Deixa que eu levo ele lá.' Ele me entregou o
copo, me deu um selinho e depois pegou diego no colo o levando até a
cozinha.
'Então, como andam as coisas entre vocês?' Sophia perguntou quando sentamos no sofá.
'Tudo bem, por quê?' A olhei sem entender e ela deu de ombros.
'Hm... bem em todos os sentidos?' Ela respondeu com outra pergunta.
'Quer ser mais
direta, Sophia? Pergunta logo o que você quer saber!' Sophia sempre fica
fazendo rodeios, ao invés de perguntar logo.
'Vocês já transaram?' Ela falou baixo e eu ri levemente. É, ela estava bêbada.
'Nop.' Falei simplesmente olhando algumas pessoas que tinham acabado de chegar e a mãe de Sophia os cumprimentavam.
'Você não tá preparada ainda?' A olhei e balancei a cabeça.
'Não é isso. É só
que... ainda não surgiu a oportunidade certa.' Dei de ombros vendo a mãe
de Soph fazer um sinal para que ela fosse até lá.
'Então aproveite
essa festa, aqui tudo pode acontece-er!' Ela cantarolou e se levantou me
deixando sozinha no sofá. Ri comigo mesma sem acreditar nas coisas que
ela podia dizer quando bebia.
Fiquei algum tempo
no sofá olhando as pessoas que chegavam enquanto eu tomava o champanhe.
Senti o sofá ao meu lado afundar e quando olhei para o lado me deparei
com um par de olhos verdes me encarando.
'Hey!' O moreno
falou simpático e eu sorri desviando meu olhar. Céus, os olhos dele eram
totalmente hipnotizantes. Observei as pessoas que enchiam a casa
enquanto sentia o par de olhos verdes ainda me encarando. Ótimo, era
tudo que eu precisava!
'Erm... você é a Lu?' Ele falou interrompendo meus pensamentos e eu o olhei tentando reconhecer seu rosto de algum lugar.
'Sou.' Falei em duvida e o olhei durante mais alguns instantes. 'Desculpa, eu não lembro de você.' Acabei falando e ele sorriu.
'Eu sou o Jason, o
primo da Soph! Faz tanto tempo que a gente não se vê.' Ele falou meio
sem graça e eu abri um pouco a boca tentando falar alguma coisa.
Ok, até onde eu me
lembrava Jason era o primo magrelo chato da Soph que ficava nos
importunando quando éramos um pouco mais novas. O pai dele acabou sendo
transferido pra Nova York e ele foi junto, para minha felicidade e de
Sophia.
'Tá falando sério?' Falei ainda sem acreditar e ele soltou uma gargalhada.
'Eu mesmo, acho que mudei um pouco.' Ele ficou um pouco sem graça. Um pouco? Amigo, você ficou extremamente gostoso!
'Jason, você mudou
muito!' Falei sorrindo. 'Você voltou de Nova York?' Perguntei ficando
mais a vontade e engatamos uma conversa sobre o novo emprego dele e como
ele havia sido transferido novamente para a Inglaterra.
Realmente ele tinha
mudado bastante, de chato (e magrelo) ele não tinha mais nada, muito
pelo contrário, agora ele era super simpático e inteligente. Conversamos
e rimos durante mais de meia hora, ficávamos lembrando das coisas que
fazíamos quando éramos mais novos, ele vivia grudado em Sophia, apenas
para nos encher o saco. Coisas de meninos.
'Na verdade naquela
época eu era meio apaixonadinho por você, por isso que eu te enchia
tanto o saco.' Ele confessou corando um pouco e eu procurei um buraco
para enfiar minha cabeça.
'Jason, você devia tratar melhor as garotas por quem você se apaixona!' Falei sorrindo totalmente sem graça.
'É, já aprendi a lição!' Ele riu.
Vi Sophia se aproximar de nós sorrindo com mais um copo de champanhe na mão.
'Erm.. Jason, posso roubar a Lu rapidinho?' Ela falou sorrindo e ele assentiu.
'Que foi?' Perguntei sem entender quando ela me puxou pro outro canto da sala.
'O Jason ficou gostoso né?' Ela soltou uma risadinha olhando o primo ainda sentado no sofá.
'Sophia, você me chamou aqui pra isso?' Perguntei um pouco indignada. Qual é, meu papo com o Jason tava legal.
'Ah, não, não!' Ela
balançou a cabeça como se espantasse os pensamentos impuros com o
proprio primo. Pobre Micael! 'Lu, pelo amor de Deus, eu não agüento mais
olhar a cara fechada do Arthur e ele perguntar de cinco em cinco
minutos "quem aquele cara pensa que é pra fazer a minha garota sorrir
daquele jeito?" ou então "Soph, eu vou quebrar a cara do seu primo,
blábláblá"' Ela imitou a voz do Arthur me fazendo rir.
'Ai céus, não acredito que o Arthur tá com ciúmes.' Falei balançando a cabeça.
'É que, sabe... eu meio que deixei escapar que o Jason era apaixonadinho por você.' Ela fez uma cara culpada.
'Você o quê?' Tive que manter minha voz controlada. 'E espera aí, você sabia que ele era apaixonado por mim?'
'Ah, uma noite a
gente ficou um pouco bêbado e eu o fiz confessar, mas jurei que não te
contaria.' Sophia olhou pro chão evitando meu olhar e eu bufei.
'Juro que um dia eu
te mato, Sophia. Só não faço isso agora porque eu acabei de ver a cara
fechada do Arthur e ele tá muito perto do Jason. Epa!' Falei puxando
Sophia e atravessei a sala rápido passando por Arthur e o puxando pela
mão para longe do Jason.
'Vamos dançar!' Falei animada entrelaçando meus braços em seu pescoço e ele me olhou irritado.
'Antes eu preciso acertar umas coisinhas com aquele...' O interrompi.
'Não precisa
acertar nada com ninguém, Arthur. Eu to aqui, não to?!' Perguntei e ele
continuou olhando feio pra Jason. 'Olha pra mim!' Falei o puxando pelo
queixo fazendo com que nossos olhares se encontrassem. 'Eu tô aqui com
você agora, ok? Deixa o Jason pra lá.' Falei aproximando meu corpo do
dele e lhe dei um selinho demorado ouvindo ele soltar uma exclamação
indignada.
'Isso é golpe
baixo.' Ele falou emburrado me fazendo rir. 'Só porque eu ia acabar com
ele.' Arthur cruzou os braços em volta da minha cintura me abraçando
apertado.
'Deixa de ser bobo, Arthur. A gente só tava jogando conversa fora.' Falei sorrindo.
'Você é muito
inocente, Lu. Eu vi os olhares que ele dava pra você e sei bem no que
ele tava pensando, no mínimo ele devia tá imaginando você sem roupa!'
Dei um tapinha em seu braço e ele riu. 'É sério.' Ele olhou novamente
pra Jason que estava conversando com uma garota qualquer e eu novamente o
puxei pelo queixo para que ele me olhasse.
'Encerrou o assunto.' Falei dando um ponto final naquela conversa e ele ficou calado.
Ficamos dançando
alguns poucos minutos, e depois fomos pro lado de fora da casa onde os
outros meninos estavam. Sophia estava sentada no colo de Micael com mais
um copo cheio de champanhe na mão, Chay, Mel, Pedro e Rayana estavam
sentados em uma das várias mesas que tinham por ali. Olhei em volta
percebendo que ainda nem tinha reparado na decoração que estava
realmente bonita. As toalhas de mesa eram todas em pérola com detalhes
dourados, lírios bancos estavam espalhados pela casa e até a iluminação
dentro e fora da casa era perfeita.
Depois de cumprimentar todo mundo, sentei na cadeira ao lado de Arthur e olhei em volta procurando por diego.
'A Kat tá com ele.'
Arthur falou como se lesse meus pensamentos. 'Parece que tem outras
crianças na festa e eles estão brincando.' Eu sorri balançando a cabeça e
ele pegou minha mão entrelaçando nossos dedos.
A risada
escandalosa de Sophia chamou a atenção de pelo menos metade de festa. A
olhei ainda sentada no colo de Micael que segurava o riso balançando a
cabeça, ela tinha dito alguma besteira, fato.
'Ah, vocês precisam ouvir isso! Essa cantada é infalível!' Ela ria mais do que falava.
'Amor, você devia
parar de beber.' Micael riu tentando tirar o champanhe da mão de Sophia,
mas ela afastou a mão em que segurava o copo.
'Preciso nada,
Micael. Deixa eu contar, é engraçado!' Ela riu novamente se virando de
frente pra mesa enquanto nós quatro esperávamos ela falar.
'Lá vem besteira.' Pedro comentou rindo e Sophia mostrou o dedo do meio pra ele.
'Essa cantada é
impossível de resistir.' Ela fez pose séria para falar a cantada. "Oi
gatinho, vamos ali pro canto porque eu peidei aqui!"'Se eu disser que
Sophia se matou de rir ainda seria pouco. Se Micael não a tivesse
segurado ela provavelmente rolaria no chão com as pernas para o ar.
'Cara, não acredito que eu ouvi isso.' Chay riu, aliás, todos rimos de tão idiota que era.
'Micael, tira esse copo da mão dela!' Falei controlando o riso.
'Amor, é sério, me dá esse copo.' Micael falou um pouco mais sério pegando o copo da mão de Sophia.
'Ai que saco,
Micael. Você não quer nem deixar eu me divertir. Me deixa em paz!' Ela
se levantou emburrada e entrou na casa nos deixando com cara de nada.
Eu ia me levantar pra ir atrás dela, mas Micael levantou a mão me impedindo.
'Deixa, Lu, eu vou lá.' Ele sorriu fraco e seguiu o mesmo caminho que Sophia tinha feito segundos antes.
'To preocupada com
a Soph.' Falei depois de um tempo enquanto brincava com os dedos da mão
de Arthur. Continuávamos sentados na mesa do lado de fora da casa, mas
agora estávamos sozinhos. Chay e Mel estavam dançando ali perto e Pedro e
Ray tinham sumido a um tempo.
'Aposto que ela e o
Micael já estão num quarto se divertindo, enquanto você perde seu tempo
se preocupando com ela.' Ele falou divertido me fazendo rir. Talvez ele
tivesse razão.
Encostei minha
cabeça em seu ombro e ele passou um braço por minha cintura. Fiquei
observando como Chay e Mel eram fofos juntos, eles dançavam conversando
baixinho e sorrindo o tempo todo, eles formavam um casal realmente
lindo.
'It's amazing how
you can speak right to my heart…' Comecei a cantar acompanhando a musica
que tocava. 'Without saying a word, you can light up the dark.'
'Quer dançar?' Arthur perguntou me olhando e eu sorri.
'Quero!' Falei
animada e ele se levantou me puxando pela mão para um lugar próximo onde
Chay e Ash estavam. 'Eu aaaamo essa música.' Falei passando meus braços
por pescoço e ele sorriu me abraçando. ( When You Say Nothing At All-
Ronan Keating)
"All day long I can hear people talking out loud
( Durante o dia consigo ouvir pessoas conversando alto )
But when you hold me near, you drown out the crowd
( Mas quando você me traz para perto você destrói a multidão )
Try as they may they could never define
( Tentem como quiser, eles nunca vão conseguir definir )
What's been said between your heart and mine
( O que foi dito entre o seu coração e o meu )"
Nos movimentávamos
calmamente junto com vários outros casais que estavam por ali. Sorri pra
Mel que retribuiu com uma piscada de olho. A respiração de Arthur batia
calmamente em meu ouvido enquanto ele me abraçava apertado. Quando o
refrão da musica começou ele cantou baixo.
" The smile on your face lets me know that you need me
( O sorriso no seu rosto me deixa saber que você precisa de mim )
There's a truth in your eyes saying you'll never leave me
( Existe uma verdade nos teus olhos dizendo que você nunca vai me deixar )
The touch of your hand says you'll catch me wherever I fall
( O toque da sua mão me diz que você vai me segurar onde quer que eu caia )
ou say it best, when you say nothing at all
( Você diz isso melhor, quando não diz nada )"
'Vamos sentar?' Arthur falou fazendo careta, já tínhamos dançado umas seis musicas e meus pés já estavam mesmo começando a doer.
Fomos em direção a
mesa em que estávamos sentados antes, mas quando chegamos perto vimos
Pedro e Rayana se pegando. Olhei pra Arthur que também olhou pra mim e
rimos. Ele apontou um lugar mais afastado no jardim onde tinham alguns
puffs também na cor pérola, assim como o resto da decoração. Os puffs
ficavam de frente para um pequeno rio que atravessava os fundos de todas
as casas e separavam o condomínio. Na outra margem podiam-se ver as
outras casas que eram tão bonitas quanto à dos pais de Sophia.
Sentei tirando as
sandálias e passei minhas pernas por cima das de Arthur. Ele sorriu me
puxando mais pra perto e passou um braço por detrás da minha cabeça,
fazendo com que eu deitasse em seu ombro. Sorri sentindo o perfume que
exalava do pescoço dele.
'Duas semanas sem te ver.' Ele falou vagamente.
'Duas semanas sem te ver.' Repeti fazendo desenhos abstratos no peito dele.
No dia seguinte a
festa ele e os garotos já iriam para Dublin. Os quatro estavam
completamente empolgados com o fato de a gravadora ter os chamado para
que eles tocassem ao vivo, segundo James, eles tinham boas chances de
serem contratados.
'Promete que passa rápido?' Perguntei baixinho.
'Prometo.' Ele
respondeu no mesmo tom e tocou levemente em meu queixo me fazendo
encarar seus olhos. 'Eu queria que você fosse comigo.' Arthur falou
acariciando meu rosto e eu sorri fraco tentando disfarçar a vontade
imensa que eu estava de chorar, nem era tanto pelo fato de ficarmos
afastados durante duas semanas, era pelo simples fato de que eu não
podia ir por causa do estágio. A faculdade eu sabia que podia faltar e
no máximo perderia duas provas que eu poderia fazer depois, mas o
estágio, se eu faltasse um único dia já ficaria na corda bamba.
'Desculpa.' Falei
sincera e encostei meus lábios nos dele imaginando como aquilo faria
falta pelos próximos dias. Escorreguei minha mão para sua nuca enquanto
sentia sua língua passar calmamente por meus lábios me fazendo abri-los
para sentir aquele velho formigamento percorrer meu corpo.
Apertei com força o
cabelo de Arthur que estava entre meus dedos e ele mordeu levemente meu
lábio inferior. Sua mão desceu de minha cintura até a parte descoberta
de minha coxa e ele a acariciou com o polegar. Eu estava descontando
toda a minha frustração naquele beijo e só percebi isso quando Arthur
mordeu novamente meu lábio com um pouco mais de força e depois voltou a
me beijar mais calmamente. Minha mão que estava apertando seu cabelo
chegou a doer por causa da força que eu fazia, a relaxei e deixei que
ela deslizasse levemente para a nuca dele. Arthur partiu o beijo
ofegante e com a boca levemente rosada por causa do meu batom. Nunca
tinha acreditado mesmo nessa história de que ele dura vinte e quatro
horas. Ele encostou a testa na minha e quando abri meus olhos encontrei
os seus me encarando. (n/a: botem a musica do Linkin Park pra tocar!)
Me sentei direito e
calcei minhas sandálias rapidamente, levantei e estendi a mão pra
Arthur que sorriu se levantando também. Caminhamos de volta pra casa sem
dizer nenhuma palavra, eu o guiei todo o caminho até um quarto no andar
de cima da casa, sabia exatamente o que queria naquele momento.
Quando entramos no
quarto seus braços rapidamente se fecharam em minha cintura enquanto sua
boca procurava pela minha. Ele trancou a porta do quarto enquanto eu
tirava o terno que ele vestia. Suas mãos foram até o zíper do vestido
tomara que caia que eu vestia e em menos de dez segundos ele já estava
caído aos meus pés. Minhas mãos estavam tão inquietas que eu demorei
abrindo os dois primeiros botões da camisa de Arthur, ele riu contra
minha boca e desabotoou os que faltavam. Espalmei minhas mãos em seu
peito passando levemente a unha enquanto tirava sua camisa, e quando ela
caiu em seus ombros ele mesmo terminou de tirá-la.
Eu me arrepiava por
cada lugar que as mãos de Arthur passavam, era como se elas
eletrificassem cada parte do meu corpo. Ele tirou agilmente os sapatos e
as meias e me levantou um pouco para me botar ajoelhada na cama ainda
me abraçando pela cintura. Desci minhas mãos até o cinto que segurava
sua calça folgada e quando eu o folguei elas caíram me fazendo rir.
Me afastei um pouco
dele chegando no meio da cama e o puxei pela mão fazendo com que ele
ficasse em minha frente também de joelhos. Ele passou a mão por minha
bochecha encarando meus olhos e eu sorri sentindo meu peito chegar a
doer de tão rápido que meu coração batia. Arthur passou o nariz no meu
antes de voltar a colar nossos lábios.
Minhas mãos estavam
espalmadas em seu peito nu enquanto as suas percorriam minhas costas e
cintura. Ele abriu rapidamente o fecho do meu sutiã e eu agradeci
mentalmente por ele ter pegado a prática, minhas mãos continuavam
tremendo e nem eu sei se conseguiria fazer aquilo. Com uma mão em minhas
costas e a outra apoiada na cama ele me deitou lentamente enquanto
olhava em meus olhos fazendo com que eu sentisse calafrios percorrerem
minha espinha. Quando Arthur se deitou por cima de mim ele voltou a me
beijar enquanto sua mão foi até a barra da minha calcinha e eu ofeguei
em meio ao beijo. Ele sempre me fazia ofegar.
Ele partiu o beijo
me dando uma leve mordida no lábio e depois beijou lentamente minha
bochecha, meu queixo, meu pescoço, meu seio, minha barriga, em baixo do
meu umbigo e parou me olhando. Fiquei o encarando incapaz de dizer
qualquer coisa, ele puxou um pouco a barra da minha calcinha e eu sorri o
encorajando.
Arthur observou meu
corpo nu me fazendo ficar completamente sem graça e depois beijou
exatamente os mesmos lugares, até chegar novamente em minha boca. Quando
eu comecei a descer sua boxer ele mesmo terminou de tirá-la.
Sua mão apertou
delicadamente minha cintura e ele encaixou nossos corpos me fazendo
suspirar levemente enquanto eu sentia os choques e calafrios ficarem
ainda mais fortes. (daí pra frente vcs devem imaginar ;)
A paixão aumenta em função dos obstáculos que se lhe opõe.(William Shakespeare)
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