Namorado de Mentira

-Ain, Não é isso é que...Tenho medo de entregar pra você e não dar em nada.- Desviei o olhar.

- Se você começar a olhar no meu olho, seria um bom começo- Ele tocou meu rosto e só então pude perceber que ele sorria. Um sorriso que não era forçado, era encantador, apaixonante ou ate mesmo viciante.- Viu você fica muito mais linda sorrindo.- Pude sentir meu rosto ficar vermelho na hora.

- Então meu amores.

- Tia!- A repreendi- Todos aqui, menos a dudinha- Ela me olho- Temos mais de vinte anos então...

- Oh, mas vocês serão minhas eternar crianças. Eu lembro quando a Lua corria que nem uma louca dentro da minha casa e...- Aff srrs mais alguém odeia quando seus familiares começam a contar histórias constrangedora de você? Pois é Eu sim.

- Vem vamos pra outro lugar- Cochichei pra Arthur.

- Lua Blanco- Vi uma voz Docê mas mandona me chamar.

- Duda o que faz aqui?- Perguntei soltando a mãe de Arthur e indo ate ela.- Volta pra lá mocinha.

- Não, não- Ela dizia com a mãe na cintura batendo o pé.- Quero sair, é muito chato aqui.- Ela resmungou.

- Mas...Volta pra lá agora, Vem Arthur.- O puxei.

- Nada disso- Ela puxou meu vestido.

- Pra uma menininha, você é bem audaciosa- Arthur Riu- Gostei de você.

- Viu Lu, eu sei que você também gosta muito de mim.- Ela começou a rodar o vestido.

- Ta bom- Não resisti.- Onde você quer ir sapeca?- Ela deu mão para mim e para Arthur.

- Sei lá. Lu? A menina a chamou. -  Você vai ter um neném?

Arthur afogou-se e eu simplesmente não sabia o que dizer - Arthur cê ta bem?- Perguntei aproximando-me dele.

- To, To sim- Ele se reconpos.- Ér... eu vou pegar uma Água em ...algum lugar por aqui.

- Que pergunta é essa menina?- Lua riu.

-Vocês adultos tem mania de responder com outra pergunta. Responde.

 -Eu penso em ter um bebê.- Disse Lua.- Seria ótimo não é?- A menina assentiu- Que mulher não sonha em ter uma carreira sólida e uma família bem construída e reunida? Mas...Não sei se é bem o que o Arthur deseja- Arthur chegara no mesmo momento. O fato de estar “espionando” aquela conversa poderia ser errado, mas precisava ouvir, tirar suas conclusões e duvidas do que Lua sentia realmente por ele.

- E você vai ser feliz pra sempre com o Thur?- Arthur sorriu, pelo apelido e pelo comentário.

Lua riu- Oh boneca, as coisas não são bem assim- Desfez o sorriso bobo do rosto. - Bem que eu queria, mas pra um amor continuar não basta só de um saiba disso. Eu... eu gosto do Arthur só que não adiante eu querer... Mas eu falando deste assunto com uma criança- Ela riu e então Arthur se fez de desentendido saindo de trás da árvore.

- Lua...Eu acho que vou...vou pra casa... Pra sua casa. – Disse sem olha-la nos olhos.

- Hum..ok espera eu pegar as minhas coisas que n...

- Não, pode ficar eu... eu vou pensar um pouco ta- Deu um beijo em sua bochecha e saiu.- UÉ o que deu nele?

O que Arthur supostamente pensaria? No que Lua disse, sobre o fato de ter um filho ou uma família?

Pois é, poderia ter mentido, as vezes dizer que quer pensar é o melhor jeito de te deixarem sozinho por longos minutos ou ate mesmo horas.

Depois da noite longa , chata e sem Arthur Aguiar, Lua foi para casa acompanhada de seus pais.

- Boa Noite meus amores- Deu um beijo em cada um e foi para o quarto. Percebeu que Arthur dormia. O observou por um minuto e então foi ate o banheiro sem fazer barulho algum.

O que acontecera com ele? Estava tão, tenso naquele momento. Lavou o rosto escovou os dentes e pois uma camisola preta de ceda. Desceu ate a cozinha pegou um copo D’Agua e voltou para o quarto, deitou-se calmamente e ligou a luz do abajur, não estava nenhum pouco com sono ou ate mesmo cansada, estava entediada e chegou a conclusão de que precisava de um bom livro de romance para seu cérebro poder deixa-la  descansar. Tirou de dentro da gaveta do bidê um livro.

Arthur mexeu-se na cama. Olhou-o e então percebeu que não acordara.

- Arthur?- Ela chamou baixinho

- Hum.- Gemeu.- Que foi Lua?- Disse mais lucido.

- Pensei que estava dormindo- Disse sem jeito ainda sem tirar os olhos do livro.

- Não, estou acordado desde que você chegou... Ou melhor, desde que eu cheguei.- Ele ainda estava na mesma posição.