‘Hey!’ Entrei em casa e pra minha surpresa encontrei Arthur no sofá brincando com Diego.
‘Heey, finalmente! Achei que fosse se mudar pra empresa!’ Arthur riu e eu mandei língua. Ele não deixava de estar certo, ultimamente tenho passado mais tempo na empresa que em casa, chego da faculdade e já tenho que ir correndo pro trabalho, vida de estagiário não é fácil. ‘A Kat teve que sair mais cedo, então eu fiquei com o Diego.’ Concordei balançando a cabeça e Arthur botou Diego no chão, ele veio correndo me abraçar.
‘Sódadi!’ Ele me olhou fazendo bico e eu carreguei ele e o abracei forte. Na verdade acho que quase matei meu filho sufocado, mas é que eu estava morrendo de saudade de ficar em casa com ele vendo desenho na tv e comendo besteira. Ainda bem que a sexta-feira chegou.
‘Ai que saudade de você também, meu príncipe!’ Mordi a bochecha dele que soltou uma gargalhada gostosa. ‘E essa bagunça aqui na sala, você e seu pai vão arrumar depois?’ Ele olhou pra Arthur e depois pra mim, eu sorri e olhei pra Arthur que estava com o pé na mesinha de centro. ‘Tira o pé daí folgado!’ Brinquei e ele deu língua.
‘Você parece minha mãe, Lu!’ Ele riu. ‘Não tem nada pra comer aí não? Tô com fome!’ Ele passou a mão na barriga.
‘Não fiz mercado ainda!’ Dei de ombros. ‘Pede pizza se quiser!’ Joguei o telefone pra ele que sorriu.
‘Calabresa?’ Ele me olhou.
‘Muzzarela!’ Sorri me levantando do sofá.
‘Metade de cada e não se fala mais nisso.’ Ele sorriu já discando o numero da pizzaria e eu ri.
‘Vou tomar banho, já volto!’ Gritei já entrando no quarto e encostando a porta. Separei um short e uma blusa básica, botei em cima da cama e entrei no banheiro.
Demorei um pouco embaixo do chuveiro, estava realmente cansada e aquela água morna me ajudava a relaxar. Desliguei a água e me enrolei na toalha, fui até o espelho, penteei o cabelo apenas jogando-o para trás já que estava molhado. Quando abri a porta do banheiro dei de cara com Arthur e Diego sentados na cama, os dois se viraram para me encarar e eu fiquei sem reação.
‘Wow, Lu!’ Arthur tapou os olhos de Diego e eu não agüentei e comecei a rir.
‘Larga de ser idiota Arthur, quem devia tapar os olhos era você!’ Balancei a cabeça controlando o riso.
‘O Diego é uma criança inocente Lu, eu já estou acostumado!’ Ele sorriu convencido.
‘Ah, desculpa então, garanhão!’ Dei língua e ele riu. Fui até a cama pegar as roupas que tinha separado e percebi Arthur acompanhando cada movimento meu.
‘Pára, Arthur!’ Joguei uma almofada em cima dele já sentindo meu rosto arder.
‘Quê? Só tô apreciando!’ Ele sorriu safado e eu ri sem graça.
‘Idiota!’ Entrei no banheiro e fechei a porta. Enquanto estava me vestindo Arthur disse que a pizza tinha chegado e que ele ia descer pra pegar. Saí do banheiro, já vestida e peguei Diego que ainda estava na minha cama levando-o pra sala.
‘A pizza chegou!’ Arthur entrou novamente em casa sorrindo feito uma criança.
‘Piça!’ Diego bateu palminhas animado e eu sorri. Fui até a cozinha pegar pratos e talheres e coloquei na mesinha de centro, depois sentei no chão colocando Diego no meu colo.
‘Qual você quer, meu amor?’ Perguntei mostrando a pizza, Diego ficou alguns segundos analisando e apontou pra pizza de calabresa. Até nisso ele tinha que ser igual ao pai?
‘Esse é o meu garoto!’ Arthur sorriu orgulhoso cortando um pedaço e botando no prato.
Comemos a pizza assistindo alguma reprise de Friends que passava na tv, deixando o silêncio prevalecer na sala, exceto pelas nossas risadas histéricas.
‘Daqui a três meses alguém faz aniversário!’ Arthur sorriu olhando pra Diego. A reprise já tinha terminado, assim como a pizza, estávamos apenas olhando pra tv em silêncio. Sorri olhando de Diego pra Arthur.
‘Ai céus, como eu tô ficando velha. Meu filho vai fazer 3 anos!’ Fiz uma cara dramática e Arthur riu. ‘Acho que vou fazer uma festinha pra ele!’ Sorri vendo Diego no meu colo quase dormindo.
‘Oba! Adoro festa de criança, tem várias porcarias pra comer!’ Arthur esfregou as mãos sorrindo com a maior cara de criança e eu ri.
‘Você é uma criança, Arthur!’ Balancei a cabeça voltando minha atenção pra tv. Arthur levantou tirando as coisas da mesa e levando pra cozinha, eu sorri agradecida já sentindo meus olhos pesados de tanto sono.
‘Aposto que você dorme antes do Diego!’ Arthur falou baixo se agachando do meu lado e eu sorri fraco negando com a cabeça. ‘Vou botar ele na cama!’ Ele pegou Diego do meu colo e eu me levantei logo depois.
‘Vou com você!’ Sorri acompanhando-o até o quarto de Diego. Arthur botou o filho na cama e eu parei ao seu lado. Ficamos algum tempo apenas observando-o respirar calmamente.
‘Sabe, às vezes eu fico imaginando se o Diego não se incomoda com essa confusão de eu não morar mais aqui, e ficar vindo toda hora.’ Arthur falou sério e eu o olhei sem entender muito bem o que ele queria dizer. ‘Era mais fácil quando eu morava aqui, não era?!’ Ele me olhou e eu demorei um tempo pra responder, ainda estava tentando processar as palavras dele. Talvez fosse por causa do sono, mas acho que ele tinha acabado de dar uma indireta de que queria voltar a morar comigo e com Diego.
‘Era.’ Falei sincera e voltei meu olhar pra Diego. Ele suspirou pesadamente, mas não falou mais nada.
‘Vai pra cama Lu, você tá dormindo em pé!’ Arthur riu baixo e eu balancei a cabeça. Pra falar a verdade acho que cheguei a cochilar em pé. ‘Vem!’ Ele passou um braço pela minha cintura e me carregou.
‘Arthur, eu sei ir pro quarto sozinha.’ Falei com a voz embolada de tanto sono.
‘Tô vendo!’ Ele riu. Segundos depois ele me botou na cama e me cobriu ajeitando os travesseiros.
‘Brigada Arthur.’ Sorri lutando pra manter meus olhos abertos enquanto ele estava sentado do meu lado me observando. Ele botou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e desceu a mão pelo meu braço acompanhando todo o caminho com o olhar, quando chegou em minha mão ele entrelaçou os dedos nos meus e me olhou sorrindo. Acariciou minha bochecha com o polegar e se inclinou deixando o rosto a centímetros do meu, passou o nariz no meu como num beijo de esquimó e eu sorri inconscientemente.
‘Boa noite, Arthur.’ Sussurrei baixo. Ele sorriu e roçou a boca na minha me fazendo sentir um arrepio passar por todo o corpo.
‘Boa noite, Lu.’ Ele beijou o canto da minha boca e se afastou soltando minha mão.
Fechei os olhos e sorri comigo mesma, instantes depois ouvi a porta de casa ser fechada e adormeci em seguida.
‘Heey, finalmente! Achei que fosse se mudar pra empresa!’ Arthur riu e eu mandei língua. Ele não deixava de estar certo, ultimamente tenho passado mais tempo na empresa que em casa, chego da faculdade e já tenho que ir correndo pro trabalho, vida de estagiário não é fácil. ‘A Kat teve que sair mais cedo, então eu fiquei com o Diego.’ Concordei balançando a cabeça e Arthur botou Diego no chão, ele veio correndo me abraçar.
‘Sódadi!’ Ele me olhou fazendo bico e eu carreguei ele e o abracei forte. Na verdade acho que quase matei meu filho sufocado, mas é que eu estava morrendo de saudade de ficar em casa com ele vendo desenho na tv e comendo besteira. Ainda bem que a sexta-feira chegou.
‘Ai que saudade de você também, meu príncipe!’ Mordi a bochecha dele que soltou uma gargalhada gostosa. ‘E essa bagunça aqui na sala, você e seu pai vão arrumar depois?’ Ele olhou pra Arthur e depois pra mim, eu sorri e olhei pra Arthur que estava com o pé na mesinha de centro. ‘Tira o pé daí folgado!’ Brinquei e ele deu língua.
‘Você parece minha mãe, Lu!’ Ele riu. ‘Não tem nada pra comer aí não? Tô com fome!’ Ele passou a mão na barriga.
‘Não fiz mercado ainda!’ Dei de ombros. ‘Pede pizza se quiser!’ Joguei o telefone pra ele que sorriu.
‘Calabresa?’ Ele me olhou.
‘Muzzarela!’ Sorri me levantando do sofá.
‘Metade de cada e não se fala mais nisso.’ Ele sorriu já discando o numero da pizzaria e eu ri.
‘Vou tomar banho, já volto!’ Gritei já entrando no quarto e encostando a porta. Separei um short e uma blusa básica, botei em cima da cama e entrei no banheiro.
Demorei um pouco embaixo do chuveiro, estava realmente cansada e aquela água morna me ajudava a relaxar. Desliguei a água e me enrolei na toalha, fui até o espelho, penteei o cabelo apenas jogando-o para trás já que estava molhado. Quando abri a porta do banheiro dei de cara com Arthur e Diego sentados na cama, os dois se viraram para me encarar e eu fiquei sem reação.
‘Wow, Lu!’ Arthur tapou os olhos de Diego e eu não agüentei e comecei a rir.
‘Larga de ser idiota Arthur, quem devia tapar os olhos era você!’ Balancei a cabeça controlando o riso.
‘O Diego é uma criança inocente Lu, eu já estou acostumado!’ Ele sorriu convencido.
‘Ah, desculpa então, garanhão!’ Dei língua e ele riu. Fui até a cama pegar as roupas que tinha separado e percebi Arthur acompanhando cada movimento meu.
‘Pára, Arthur!’ Joguei uma almofada em cima dele já sentindo meu rosto arder.
‘Quê? Só tô apreciando!’ Ele sorriu safado e eu ri sem graça.
‘Idiota!’ Entrei no banheiro e fechei a porta. Enquanto estava me vestindo Arthur disse que a pizza tinha chegado e que ele ia descer pra pegar. Saí do banheiro, já vestida e peguei Diego que ainda estava na minha cama levando-o pra sala.
‘A pizza chegou!’ Arthur entrou novamente em casa sorrindo feito uma criança.
‘Piça!’ Diego bateu palminhas animado e eu sorri. Fui até a cozinha pegar pratos e talheres e coloquei na mesinha de centro, depois sentei no chão colocando Diego no meu colo.
‘Qual você quer, meu amor?’ Perguntei mostrando a pizza, Diego ficou alguns segundos analisando e apontou pra pizza de calabresa. Até nisso ele tinha que ser igual ao pai?
‘Esse é o meu garoto!’ Arthur sorriu orgulhoso cortando um pedaço e botando no prato.
Comemos a pizza assistindo alguma reprise de Friends que passava na tv, deixando o silêncio prevalecer na sala, exceto pelas nossas risadas histéricas.
‘Daqui a três meses alguém faz aniversário!’ Arthur sorriu olhando pra Diego. A reprise já tinha terminado, assim como a pizza, estávamos apenas olhando pra tv em silêncio. Sorri olhando de Diego pra Arthur.
‘Ai céus, como eu tô ficando velha. Meu filho vai fazer 3 anos!’ Fiz uma cara dramática e Arthur riu. ‘Acho que vou fazer uma festinha pra ele!’ Sorri vendo Diego no meu colo quase dormindo.
‘Oba! Adoro festa de criança, tem várias porcarias pra comer!’ Arthur esfregou as mãos sorrindo com a maior cara de criança e eu ri.
‘Você é uma criança, Arthur!’ Balancei a cabeça voltando minha atenção pra tv. Arthur levantou tirando as coisas da mesa e levando pra cozinha, eu sorri agradecida já sentindo meus olhos pesados de tanto sono.
‘Aposto que você dorme antes do Diego!’ Arthur falou baixo se agachando do meu lado e eu sorri fraco negando com a cabeça. ‘Vou botar ele na cama!’ Ele pegou Diego do meu colo e eu me levantei logo depois.
‘Vou com você!’ Sorri acompanhando-o até o quarto de Diego. Arthur botou o filho na cama e eu parei ao seu lado. Ficamos algum tempo apenas observando-o respirar calmamente.
‘Sabe, às vezes eu fico imaginando se o Diego não se incomoda com essa confusão de eu não morar mais aqui, e ficar vindo toda hora.’ Arthur falou sério e eu o olhei sem entender muito bem o que ele queria dizer. ‘Era mais fácil quando eu morava aqui, não era?!’ Ele me olhou e eu demorei um tempo pra responder, ainda estava tentando processar as palavras dele. Talvez fosse por causa do sono, mas acho que ele tinha acabado de dar uma indireta de que queria voltar a morar comigo e com Diego.
‘Era.’ Falei sincera e voltei meu olhar pra Diego. Ele suspirou pesadamente, mas não falou mais nada.
‘Vai pra cama Lu, você tá dormindo em pé!’ Arthur riu baixo e eu balancei a cabeça. Pra falar a verdade acho que cheguei a cochilar em pé. ‘Vem!’ Ele passou um braço pela minha cintura e me carregou.
‘Arthur, eu sei ir pro quarto sozinha.’ Falei com a voz embolada de tanto sono.
‘Tô vendo!’ Ele riu. Segundos depois ele me botou na cama e me cobriu ajeitando os travesseiros.
‘Brigada Arthur.’ Sorri lutando pra manter meus olhos abertos enquanto ele estava sentado do meu lado me observando. Ele botou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e desceu a mão pelo meu braço acompanhando todo o caminho com o olhar, quando chegou em minha mão ele entrelaçou os dedos nos meus e me olhou sorrindo. Acariciou minha bochecha com o polegar e se inclinou deixando o rosto a centímetros do meu, passou o nariz no meu como num beijo de esquimó e eu sorri inconscientemente.
‘Boa noite, Arthur.’ Sussurrei baixo. Ele sorriu e roçou a boca na minha me fazendo sentir um arrepio passar por todo o corpo.
‘Boa noite, Lu.’ Ele beijou o canto da minha boca e se afastou soltando minha mão.
Fechei os olhos e sorri comigo mesma, instantes depois ouvi a porta de casa ser fechada e adormeci em seguida.
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